sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tributo a Jorge Amado



Quando me faltarem às palavras para te escrever rogarei a Jorge. SALVE AMADO! Salve os amantes!
Percorro campos e deserto e mais uma paro a tua porta.
Sei que me espera hoje à noite.
Ao me receber,sorrindo,lembre-se de que temos pouco tempo.
Com a aurora, o aviso: Capitão, não o da areia, mas o teu voltará logo, logo.
É chegada a hora da retirada, da minha.
De ti permanecem aromas de cravo e canela durante dias e noites em mim
Estou inelutavelmente fadado à tua procura incessante
Um dia, de pés descalços te seguirei qual um desatinado pelo labirinto
Do teu perfume, vestígio do amor, coisa do etéreo, do eterno, coisa que me deixa viva... E nada condição da eterna errância do amor, do teu amor... Assim se sabe do quão paradoxal é teu amor, é teu labirinto
É teu perfume, que se põe viva, me põe louca. E amor é coisa de doido mesmo né?
É razão de viver, de prosseguir, é caminho confuso da luz que tanto ofusca, quanto ilumina a vida, a gente...


(Ig Ferreira / Vivianne Lonnguinho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário