Um copo de vinho para os corações inquietos.
Um consolo para os amantes da lua cheia.
Vulneráveis ao uivo da noite.
Saboreando o frio e a sensação mortífera do abandono.
Escolhendo talvez outras doses.
A mistura casual do morango com açucar… Doce demais.
Provo então limão e desprezo. Sob os olhos atônitos dos que observam, tomo em dose única, aquilo que os outros fazem em fases.
Ainda que seja amargo é atraente.
Longe dos abismos, devaneios. Encontro acalanto em meio às rochas frias.
Sou primeira pessoa, a singular.
Dispenso apresentações.
Muito prazer,
Eu, a Solidão.
(Ig Ferreira)
Muito bom!!! Parabéns!
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