Me julgam disperso, sonhador. Quiçá até um tolo.
Me pintam palhaço muitas vezes.
Dizem ser cintilante o meu sorriso, negro e frio meu coração… Que sou como pedra.
Pobres desses que me julgam mortal.
Pus fora meu coração no dia em que o amor me escapou pelas
mãos, desde então vago por aqui sozinho em busca de um outro tolo o qual
eu possa tomar-lhe o coração.
(Ig Ferreira)
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