domingo, 1 de abril de 2012


Hoje choveu, mas não em terra, não em solo fertil. Choveu em minha face, desaguaram dos meus olhos. Logo se fez um rio, as águas corriam em ira, O terreno antes vigoroso tornou-se infértil. A enchente não levou casas, móveis, nem gerou apagões. Mas carregou sonhos, inundou sorrisos e afogou vontades. Neste solo agora brota a desesperança. Semearam a dor, a incerteza... Hora da colheira.

(Ig Ferreira)

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