Hoje choveu, mas não em terra, não em solo fertil. Choveu em minha face, desaguaram dos meus olhos. Logo se fez um rio, as águas corriam em ira, O terreno antes vigoroso tornou-se infértil. A enchente não levou casas, móveis, nem gerou apagões. Mas carregou sonhos, inundou sorrisos e afogou vontades. Neste solo agora brota a desesperança. Semearam a dor, a incerteza... Hora da colheira.
(Ig Ferreira)
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